quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Histórico do Movimento

21/12 - Paroquianos das igrejas Imaculada Conceição, Nossa Senhora do Sion, Santa Rita de Cássia e Santo Afonso se reúnem para decidir como vão protestar contra como foram feitas as transferências dos padres de suas igrejas. Texto de divulgação à imprensa é redigido junto à criação de blog e página no Facebook.

23/12 - Começa a divulgação das redes sociais do Movimento e o disparo do primeiro texto para a imprensa.

26/12 - Vigário episcopal do Ipiranga, Pe. Anísio Hilário, decide conversar com os paroquianos sobre os protestos. Movimento cria petição online contra as transferências e começa a distribuir abaixo-assinados nas portas de algumas paróquias.

28/12 - Pe. Anísio diz na reunião que as transferências não vão ser revogadas e é "cínico" e "insensível", segundo fiéis presentes no encontro. Rafael Alberto, assessor de imprensa do cardeal, afirma que Dom Odilo está "incomunicável" fora do país e que retorna no dia 13. Promete levar até ele pedido de audiência.
Site da Arquidiocese de São Paulo publica notícia em que omite clima "acalorado" do encontro onde uma paroquiana até chorou.

29/12 - Movimento publica texto no blog e o divulga para a imprensa contando como foi de verdade a reunião.

31/12 - Paroquianos dão entrevista para repórter-especial da Agência Estado no último dia do ano. Notícia se espalha para 29 portais de notícia por todo o país.
Facebook do movimento publica montagem que mostra que o site da Arquidiocese não aceitou comentário do movimento sobre as transferências.

02/01 - Paroquiana dá entrevista ao vivo para rádio em Jundiaí e recebe solidariedade do apresentador do programa. Fiéis se reúnem e decidem pela continuidade do movimento e da divulgação à mídia.

04/01 - Movimento envia e-mail para o assessor de imprensa do cardeal, Rafael Alberto, cobrando novamente pedido de audiência com Dom Odilo e compartilha imagem da mensagem no Facebook.

05/01 - Paroquianos divulgam manifesto contra pessoas que tentam distorcer o pedido de conversa dos paroquianos para defender como o arcebispo não ouve os fiéis.

06/01 - Jovens católicos de toda a arquidiocese, indignados como o descaso do arcebispo com os paroquianos do Ipiranga, decidem fundar o grupo Juventude Contra O Príncipe para protestar contra o distanciamento de Dom Odilo com seus fiéis.

08/01 - Portal de notícias Rede Brasil Atual publica reportagem sobre o movimento.
Movimento envia SMS para o telefone pessoal do assessor de imprensa do cardeal e publica imagem no Facebook.

09/01 - Terra Magazine publica reportagem onde a Arquidiocese de São Paulo, pela primeira vez, reconhece o pedido de audiência dos fiéis.

13/01 - Chega o dia em que Dom Odilo deixaria de estar "incomunicável", segundo sua assessoria, por estar fora do país. Nada acontece e os fiéis continuam sem resposta.

14/01 - Movimento envia novamente outro e-mail para o assessor de imprensa do cardeal e divulga imagem da mensagem.

15/01 - Papa Francisco anuncia saída de Dom Odilo do Banco do Vaticano e assessoria do cardeal afirma à imprensa que ele continua incomunicável por estar de férias fora do país.

17/01 - Revista ISTOÉ, de circulação nacional, publica reportagem citando o movimento e o grupo de jovens católicos. O último se articula também com estudantes de universidades paulistas para fazer um protesto, caso necessário, na missa de aniversário da cidade de São Paulo no dia 25, na Catedral de Sé.
Fiéis fazem uma terceira reunião para juntar os abaixo-assinados coletados nas paróquias com a petição online impressa.

20/01 - Após 28 dias de pressão na imprensa e nas redes sociais, Dom Odilo Scherer publica texto em sua página no Facebook como resposta ao movimento. Nega que tenha ocorrido algo de anormal nas transferências e afirma que sua demora para ouvir os fiéis é justificada pelo seu período férias, que acabava naquele momento.

28/01 - Representantes dos conselhos paroquiais das igrejas se reúnem na Cúria Regional do Ipiranga. Entregam um abaixo-assinado com 1269 assinaturas pedindo a suspensão das transferências, solicitam que os conselhos sejam ouvidos em futuras mudanças e reclamam da forma como ocorreram as transferências. Dom Odilo reafirma sua posição já manifestada em seu Facebook.

29/01 - Paroquianos divulgam nota em sua página na rede social comemorando terem conseguido ser ouvidos pelo arcebispo e anunciam o fim do movimento, mas a disposição de ajudar fiéis em outros casos de dificuldade de comunicação com a Igreja.

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